Amor espiritual!



Ui que bonzinhos que eles eram! A troca de olhares era constante, sim, meigos e bonzinhos ...
Decidiram não se casar pq em Calcutá, onde namoravam às escondidas, não havia tendas tipo Cangalho. O celibato era opção, ou passou a ser, pq os vizinhos queixavam-se do chocalhar de ossos noite dentro.

Davam-se bem, em casa bastava o pão e a água, e quanto a roupas nem é bom falar, só não vestiam as roupas um do outro pq a Madre não gostava do cheiro a chamuça. Mas eram uns queridos.
Ele é que cozinhava (só o pão, a manteiga era do Lidl) e fazia a lida da casa, ela por sua vez, partia de manhã cedo na sua pickup para ir ao Marc (Mercado abastecedor da região de Calcutá) comprar produtos gourmet para distribuir pela população carênciada lá do bairro.
A primeira, e ultima vez que foram vistos em aceso namorico foi no dia dos namorados no restaurante Chinês, a partilharem um porco doce com ar guloso e terno.
Onde quer que estejam, desejo-vos sorte na relação...

2 comentários:

Canuca disse...

Se eu namorasse com um homem assim, tb escolhia o celibato lol

Bjos

PWFH disse...

Eu não a queria nem barrada com doce de Damasco.